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Archive for the ‘Diabetes, glicose, insulina’ Category

Atualmente, distinguir os Organismos Geneticamente Modificados (OGM) do que é natural, orgânico, realmente funcional, não é tão complicado, mesmo que os rótulos não ajudem muito.

Com o constante crescimento na comercialização de soja, adivinhem o que fazem para otimizar os lucros?

Já comentamos anteriormente sobre Soja e aumento precoce das mamas, em meninas. E as suspeitas sobre o quanto a soja pode desencadear alergias, tanto quanto o leite de vaca.

E a dúvida para as mães de meninos só fez crescer.

Soja pode provocar puberdade precoce apenas em meninas? Como a soja vai atuar nos meninos?

Leia aqui: Ciência e Nutrição – outras palavras

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O Diabetes está na lista das 5 doenças com maiores índices de mortalidade no mundo todo.

Costuma atacar de formas diferentes, e por motivos diferentes, de grávidas a crianças, adultos e idosos.

Porém, seus sintomas costumam ser semelhantes, levando ao excesso de açúcar, ou glicose, no sangue.

Em tempos não tão longínquos, maiores de 30, 40 anos, apareciam como portadores exclusivos de uma das manifestações da doença, o diabetes Tipo 2.

Em crianças e adolescentes, detectava-se com maior frequência o  diabetes mellitus insulino-dependente ou diabetes infantil.

Atualmente, a preocupação com o crescimento do diabetes vem crescendo em todo planeta, especialmente porque os hábitos alimentares das crianças produz novos números todos os dias.

O diabetes tipo 2 não é mais doença de gente grande.

A ingestão contínua e progressiva de açúcar por bebês antes de 2 anos, e crianças de todas as idades, leva-nos rumo a uma nova desordem mundial.

A boa notícia é que podemos lançar mão da prevenção para a diabete tipo 2, o que é quase impossível em se tratando da diabete tipo 1, a Infantil, que necessita muito da insulina injetável.

Nessa, células do pâncreas, produtoras de insulina, são destruídas pelo próprio sistema de defesa do portador, devido a fatores genéticos.

Já a tipo 2, é fruto de sedentarismo, obesidade e oferta de alimentos inadequados, associados a genética e tudo o mais.

Nada que não se possa mudar com um pouco de boa vontade… e antes que seja tarde.

Sintomas e Sinais clássicos da doença

Sede excessiva

Aumento do volume da urina

Aumento no número de micções

Surgimento do hábito de urinar à noite

Fadiga, fraqueza, tonturas e possíveis desmaios

Visão borrada

Aumento de apetite

Perda de peso

Pode acontecer do diabetes estar rondando por aí, e não ser percebido.

Há casos de crianças que possuiam doenças de infância, como otites recorrentes, camuflando a doença.

Exames de glicemia junto ao pediatra podem ser úteis, em casos em que o açúcar está sempre no topo do cardápio, e em que a criança parece acima do peso, ou muito abaixo.

Prevenção

Os cuidados com a alimentação do bebê são primordiais para que o problema fique sempre o mais longe possível.

Procure iniciar a alimentação complementar corretamente, oferecendo frutas, legumes, verduras, grãos, sementes e tudo o que é saudável.

Controle sua vontade de colocar açúcar em tudo, para que o bebê aceite melhor a papinha de frutas, ou até mesmo a papinha salgada.

Prefira os alimentos caseiros, sem uso de temperos ou nitratos.

Evite farinhas industrializadas para fazer mingau, e produtos lácteos como os  “queijos petit suisse”, que possuem muito açúcar refinado entre seus ingredientes.

Não ofereça leite integral ao bebê menor de 1 ano. Geralmente, com esse tipo de alimento vai mais um tanto de açúcar, colocado pelo produtor, ou pela mamãe para que o bebê aceite melhor a mamadeira.

E além de açúcar, vai ainda mais uma quantidade significativa de gordura saturada do próprio leite da vaca.

INSULINA

No final do século 19, foi descoberta a insulina, um peptídeo produzido pelo pâncreas, capaz de controlar a glicemia sanguínea.

No ínicio de 1921, a insulina foi, pela primeira vez, isolada e utilizada para tratamento de um doente.

Em 1922, uma mãe desesperada levou sua filha, a pequena Elizabeth Hughes, até o médico Frederick Banting, que realizava pesquisas com o hormônio. A menina estava muito magra, e apresentava fraqueza extrema.

O médico iniciou tratamento com insulina, a menina se recuperou, e logo uma indústria farmacêutica tratou de patentear e produzir grandes quantidades do que foi considerado na época uma grande revolução em termos de medicina.

Alimentação para equilibrar os níveis de açúcar no organismo

Nossos filhos são do mundo, mesmo que não gostemos muito disso.

Logo, por mais que cuidemos de tudo o que se refere ás crianças, elas seguem seus caminhos, e topam com doces e guloseimas.

Quando não por si mesmas, sempre tem alguém oferecendo uma balinha, um pirulito, um doce… para agradar.

Um amigo sempre dizia que seria bom se as pessoas mais velhas procurassem agradar crianças presenteando com um livro infantil.

Então, o jeito é cuidar para equilibrar esses excessos. Porque é o doce ofertado por terceiros, por primeiros (os próprios pais), pela escola, embutidos nos produtos alimentícios, etc.

O consumo excessivo de açucar refinado prejudica a absorção de minerais importantes como o cálcio, tão necessário para dentes e ossos fortes.

Para rebater, experimente:

Cebola

Além de fazer chorar, ela ajuda a reduzir sensivelmente os níveis de açúcar no sangue.

O primeiro estudo cientifico sobre a cebola a produção e liberação de insulina, foi realizado na década de 1920.

Brócolis, grãos integrais, levedo de cerveja, cevada, ervilha e outros alimentos ricos em Cromo costumam normalizar as taxas de açúcar no sangue. Se estiverem altas, caem, se estiverem baixas, sobem, e permanecem no limite adequado.

No Iraque, a cevada é utilizada como remédio para diabetes.

Cravo e Canela

O antigo costume árabe de colocar um pouco de cada sobre certos doces não é só para enfeitar ou incrementar o sabor.

Na verdade, servia para controlar os índices de açúcar no sangue. Mais a canela, que é muito útil em casos de diabetes tipo 2.

Legumes

Devem ser consumidos á vontade, assim como as fibras.

Aveia é boa pedida para a diabete tipo 2. Peça sugestões á nutricionista.

E mais:

Antioxidantes como abacate, manjericão, peixes, melancia, semente de gergelim, gengibre, manjerona, soja, sementes de girassol, alho e grande parte dos alimentos que contêm vitaminas E e C auxiliam no combate ao colesterol e, na seqüência,  no controle do diabetes.

Na Índia e em Israel, sementes de feno-grego são utilizadas para nivelar o açúcar do sangue, melhorar a tolerância á glicose e diminuir o colesterol ruim.

Esta erva pode ser encontrada em casas de produtos naturais e farmácias de manipulação. Peça orientação ao farmacêutico responsável sobre o uso com crianças.

Ginástica é bom em qualquer idade, principalmente para crianças que não possuem capacidade motora e precisam de uma forcinha, seja com fisioterapia, seja com exercícios simples e corriqueiros.

Bom não só por reduzir as taxas de triglicérides, mesmo nos magrinhos, mas também por ajudar a queimar excessos desnecessários.

Outros tantos:

O professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP, Fernando de Oliveira, e a pesquisadora do Embrapa, Maria Lúcia Saito, pesquisaram 17 plantas brasileiras utilizadas em tratamentos para diabetes.

Está aqui: Alguns vegetais brasileiros empregados no tratamento da diabetes

Entre as citadas estão: agrião, carqueja, alcaçuz, estévia, sálvia e a já comentada cebola, com explicações mais científicas de pesquisadores nacionais e internacionais.

Se seu filho tem diabetes, ou você conhece alguém que tenha, procure uma associação como a Pró-Crianças e Jovens Diabéticos (ONG-JD)

que criou o Projeto ZELOUS, para uso do celular em monitoramento com crianças diabéticas do tipo 1.

O sistema, que ainda está em fase de testes, deve começar a funcionar no início de 2011.

Danoninho para bebês? Não pode, não!!

Mucilon para bebês baixo peso ou refluxo?

Bebês brasileiros consomem produtos industrializados em excesso

Obesidade infantil: a culpa é da mamãe?

Fontes:

História da Insulina

Diabetes tipo 2 na infância – revisão de literatura

Guia de alimentação Infantil – com dicas de cuidados para crianças especiais. Guimarães, N. Ed. Ground

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Não é sempre mas, existem casos em que a necessidade compulsiva de comer e comer está diretamente ligada ao vínculo da mãe (ou pai) com seu filho.

Entre os estudiosos do tema é quase unânime a constatação de que os hábitos alimentares inadequados da família determinam a maioria dos casos de obesidade.

Muitos desses apontam, por parte das mães, a oferta exagerada de alimentos ao dia, acréscimo de açúcar nas receitas, e outras condutas que seguem em direção á superalimentação.

Pesquisas mostram que a obesidade como consequência da superalimentação geralmente está associada a perturbações na relação mãe-filho.

O excesso de atenção á alimentação da criança (e do bebê), pode servir de estímulo para que utilize as refeições (ou ausência delas), para chamar a atenção sobre si, ou para expressar raiva.

A necessidade da criança em agradar a mamãe  pode desencadear um processo de comilança precoce.

Por sua vez, a mamãe possui também dificuldades para transformar seu próprio comportamento alimentar.

Além do mais, tem aquilo do “ser mãe”, com o costume de aliar gordura á boa saúde.

Juntando-se com a oferta de alimentos açucarados ou impróprios para o consumo em determinadas idades, inicia-se o caminho da obesidade.

Tem ainda os suplementos vitamínicos, que alteram funções cerebrais e seguem enviando mensagens para que a criança que outrora não comia, devore tudo o que vê pela frente.

Em seu último estudo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que em apenas 30 anos, o número de crianças e adolescentes do sexo masculino, acima do peso, subiu de 4% para 18%. Entre as meninas, o salto foi de 7,5% para 15,5%.

Características como o gasto de energia, a velocidade do metabolismo e a formação de determinadas proteínas no organismo passam de geração para geração e interferem no acúmulo de gordura no corpo, porém, se os pais são sedentários, dificilmente exigirão que as crianças façam exercício. Se comem mal, os pequenos terão o mesmo hábito.

Misturando fatores genéticos e de criação, os cientistas chegaram a duas probabilidades preocupantes: ter o pai ou a mãe acima do peso significa até 50% de risco de o filho ficar gordo; e, se o pai e a mãe forem obesos, a chance é de até 90%.

Leia mais:

“Bebês cereias” e a obesidade infantil – Childhood obesity News
Bebês brasileiros consomem produtos industrializados em excesso

FONTES:

Influência materna na obesidade Infantil – Núcleo Paradigma (Análise do comportamento)

Obesidade Infantil e influência dos pais (Revista Nutrição em Pauta)

Interessante…

O médico indiano Dr. Chittaranjan Yajnik é  especialista em obesidade, e diretor da Unidade de Diabetes no KEM Hospital Research Centre em Pune, na Índia.

Ele tem apresentado em palestras o quanto fatores maternos são mais determinantes para a obesidade do filho do que os paternos: genéticos, gestacionais (intra-uterinos) e pós-natais (lactação e ambiente familiar).

E que o terceiro trimestre de gestação é o período crítico para a hiperplasia das células adiposas.

Foram apresentadas as influências maternas intra-uterinas, que são nutricionais, metabólicas, estresse, infecções e tóxicas.

O alto peso materno e hiperglicemia durante a gravidez também influenciam na macrossomia.

As prováveis causas para uma criança se tornar obesa, segundo o especialista, são: exposição intra-uterina à hiperglicemia e estresse durante gestação.

Mães muito novas com diabetes poderiam ter mais genes de suscetibilidade à obesidade e diabetes.

Leia mais sobre o trabalho do médico aqui:

Obesidade Infantil: Contribuição de Fatores Maternos

Ilustração: Ziraldo

 

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falandodaeducação.blogspot.comEstudo realizado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) constata que a alimentação das crianças brasileiras com menos de dois anos está repleta de produtos industrializados, muitas vezes prejudiciais á saúde.

A pesquisa aponta que os bebês estão deixando de ter uma alimentação saudável – ou até mesmo a amamentação exclusiva – e passando a comer alimentos ricos em gorduras e açúcares nos primeiros meses de vida.

A ingestão precoce de gorduras e açúcar está associada ao abandono do aleitamento materno e ao baixo consumo de frutas, legumes, cereais e hortaliças.

Os pesquisadores alertam para a introdução precoce de alimentos industrializados que não deveriam fazer parte de uma dieta saudável em qualquer idade, com destaque para macarrão instantâneo, açúcar refinado, suco de frutas artificiais, danoninho, refrigerantes e até mesmo salgadinhos e embutidos.

De acordo com Maysa Helena de Aguiar Toloni, nutricionista e autora da pesquisa, os resultados preocupam, já que a obesidade infantil é considerada um problema de saúde pública no Brasil, onde cerca de 10% das crianças apresentam excesso de peso e aproximadamente 20% dos adolescentes estão acima do peso.

– Vale lembrar que 60% das crianças e adolescentes obesos já sofrem de hipertensão e dislipidemia, que é o aumento do nível de gordura no sangue e que está intimamente ligada às doenças coronarianas – afirma a nutricionista.

– Além de esse tipo de alimentação comprometer o crescimento e desenvolvimento infantil, também é comum desencadear processos alérgicos, carências de vitaminas e minerais, obesidade infantil e o surgimento, cada vez mais precoce, das chamadas ‘doenças crônicas não transmissíveis’ que incluem o diabetes, hipertensão arterial, obesidade, dislipidemias, acidente vascular cerebral, diversos tipos de cânceres, artroses, enfisema pulmonar, entre outras.

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As orientações para que não sejam oferecidos adoçantes de qualquer espécie na alimentação dos bebês, não é pelo que algumas mães consideram “radicalismo”.

Presente também nos medicamentos, o açúcar compõe ainda os ingredientes de vários produtosindustrializados destinados á primeira infância.

Poucas pessoas reparam, mas as frutas já possuem seu próprio açúcar. São doces por natureza. Se for necessário adoçar, devem estar estragadas, ou “verdes”.

As primeiras papinhas doces podem ser feitas apenas com frutas amassadas, misturadas entre si.

A banana é ótima opção adoçante, além de dar textura de creme em muitas combinações  (com iogurte, em mingaus, mousses, etc).

Mas, por que mesmo não se pode oferecer açúcar aos bebês antes de um ano?

Primeiro, qualquer açúcar, assim como o mel, é carboidrato simples.

Se for refinado, ainda tem a desvantagem de não possuir nutrientes, ou seja, é caloria vazia.

Esse tipo de carboidrato é absorvido rapidamente pelo organismo, provocando elevação dos níveis de açúcar no sangue na mesma velocidade.

Para entender melhor:
O açúcar simples produzido através da quebra dos carboidratos que consumimos passa pelo sistema digestivo, transformando-se em glicose.

Utilizada na respiração de grande parte dos animais e plantas, onde é gerada através da fotossíntese, circula dissolvida no plasma sangüíneo até que seja aproveitada pelos tecidos do corpo.

Depois de utilizada, inclusive pelo cérebro, que precisa de um abastecimento regular, é armazenada pelo fígado e pelos músculos em forma de glicogênio, ou pode ser transformada em gordura.

Sua concentração no plasma sangüíneo é mantida em equilíbrio pelos hormônios insulina e glucagon. Quando o nível de glicose no sangue está baixo, ele converte este glicogênio em glicose, devolvendo ao sangue para que atinja partes do corpo que dele necessitem.

A insulina é produzida por uma glândula, o pâncreas, que também fornece o suco pancreático segregado durante a digestão.

Este serve para decompor o quimo, que quando entra em nossa boca é apenas alimento.

Já sem a participação de sua “irmã”, a insulina, a glicose não consegue penetrar nas células, causando sérios transtornos á saúde em geral.

Há alguns anos, os representantes da Federação Internacional de Diabetes vêm divulgando também uma outra forma de diagnóstico da doença.

Trata-se da IGT (sigla em inglês para Tolerância da Glicose Diminuída), que possui como principal característica o aumento excessivo de glicose no sangue.

Por ser inferior ao registrado pelos diabéticos Tipo II, a IGT não possuía seu risco avaliado.

Quando detectada a tempo, através do exame de curva glicêmica, pode evitar doenças cardíacas, distúrbios cerebrais e mesmo o desenvolvimento de diabetes.

Fonte:

Guia de Alimentação Infantil – com dicas de cuidados para crianças especiais. Guimarães, N. Ed. Ground.

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