É inevitável. Filho doente causa uma sensação tão difícil de controlar… o chão é o primeiro a sumir.
A cabeça pensa besteira, o coração entra em descompasso, mas não podemos parar.
Pelo contrário, agora é que mostramos mesmo para que servem as mamães…hehehe.
Atente para sintomas como palidez, choro que parece um gemido ou grito de dor, falta de apetite, sonolência, vômito e, principalmente, alta temperatura corporal.
Caso suba, nada de pânico! Preocupe-se mesmo se estiver acima de 37,5 º, medidos com termômetro.
Bebês menores de um ano, e crianças de qualquer idade que não falam, precisam de muito mais atenção.
Podem cair no sono com facilidade, ou passar horas acordados para total aflição materna. Demonstram incômodo de alguma forma, em alguns casos expelem o que está maltratando o corpo pelo vômito, ou diarréia. Ruim quando o negócio não quer sair, e o organismo não dá conta de expulsar o invasor.
Se parecer grave, consulte um médico de confiança o quanto antes.
Não caia no desespero e leve seu bebê recém-nascido ao Pronto Socorro mais próximo porque sente cólicas, ou regurgitou… Lembre-se sempre que é muito importante ter muita calma nessa hora.
Se houver sintomas preocupantes, e persistentes, busque orientação especializada (não o clínico geral) para investigações mais detalhadas, e orientações adequadas.
Exames clínicos ou laboratoriais podem detectar possíveis infecções. Qualquer sinal de problema respiratório deve ser observado e tratado com muita prudência.
Crianças portadoras de lesões cerebrais costumam apresentar temperatura alta ( não exatamente febre), quando sentem alguma dor que não conseguem expressar.
Também pode acontecer a hipotermia. Mesmo seriamente enfermas, a temperatura fica lá embaixo.
Faça compressas com uma fralda ou pano de algodão, umedecido em água não muito fria.
Coloque na testa, atrás do pescoço, das orelhas e embaixo dos braços. Deixe por alguns minutos nestas áreas. Conforme forem esquentando, troque-os. Verifique após alguns minutos se a temperatura se normalizou, com o auxílio de um termômetro.
Não cubra. Retire meias e blusas, e segure-se: não enrole seu filho em um cobertor porque bate os dentinhos de frio.
Coloque roupas leves, de algodão.
Hidrate! Dê pequenos goles de água, vez ou outra.
Ofereça pequenos pedaços de frutas (sem casca) como maçã, pêra, melão, manga…
Evite bebidas protéicas (sucos de soja ou leite de vaca), e açúcar, especialmente o refinado.
Não automedique!
Dê antitérmico e analgésico, apenas por recomendação médica.
O uso continuado de dipirona sódica, pode causar redução de glóbulos brancos. Existe um tempo para uso do remédio, evite ultrapassar. Utilize apenas se muito necessário, como nos casos em que outras substâncias antitérmicas não fazem efeito.
Quando a febre não cede fácil, pode ser sinal de infecção. O médico prescreve o uso de antibióticos, com a possibilidade de tratamento em casa, sem riscos de infecções hospitalares.
Algumas reações alérgicas também podem provocar estado febril.
Mais:
Corpo hidratado funciona melhor, mesmo que a doença dê a impressão de que tudo vai muito mal.
Os bebês especiais, e crônicos respiratórios, costumam apresentar um ronco forte nos pulmões, após a ingestão de líquidos, quando estão muito gripados.
Os roncos também podem ser sintomas de reação alérgica a algum alimento. O leite de vaca é o primeiro no ranking dos causadores de alergias em crianças até 3 anos.
As reações aos alimentos podem provocar sintomas que se confundem com gripe, resfriado, asma bronquica, bronquite, bronquiolite, refluxo gastroesofágico (vômitos), entre outros, e também levar a criança a uma pneumonia.
Dê líquidos, mas perceba o momento de parar, se houver muita salivação e ronco.
É preciso secar toda essa secreção, ou que seja retirada através da tosse provocada por tapotagem, nos casos de bebês e crianças especiais.
A limpeza dos brônquios pulmonares é primordial para a saúde pois, entupidos com o catarro, passam a ter funcionamento deficiente, provocando séria dificuldade na respiração.
Se a criança estiver arfando, e não houver infecção, tome providências urgentes antes que as secreções cheguem aos pulmões e dominem o ambiente (ondepode evoluir para pneumonia).
Verifique também se o nariz não parece inchado, e se há dificuldades em respirar ao dormir. Pode ser apenas catarro que não conseguem soltar. Pode-se prevenir com vaporização durante o banho. Deixe a água quente do chuveiro criar vapor e então leve seu filho para lá, ajudando-o a aspirar o vapor quente por alguns poucos minutos.
Utilize pomada de calêndula para secar os seios da face. Passe acima dos olhos, rente ás sobrancelhas, da raiz do nariz até as bochechas chegando nas orelhas. Alivia as dores da sinusite e seca as secreções quando não há infecção.
A constipação costuma acontecer com frequência em organismos debilitados, prejudicando ainda mais a saúde. A falta de apetite também.
Opte por frutas como a pêra, para ajudar a evacuar e fornecer água. Mamão, que auxilia a fortalece ro sistema imunológico,creme de abacate com banana (sem açúcar), maçã, que combate bactérias intestinais e o mau hálito, creme de manga , etc. Dê a maçã sem casca, não faça sucos. Pode colocá-la nos sucos com outras frutas, que ajuda a liberar os intestinos.
Nesta horas, os caldos e cremes são a melhor pedida, pois confortam o corpo, que não está com muita disposição para digerir nada complicado.
A carne vermelha é de difícil digestão. O corpo adoecido precisa de ajuda, não de mais problemas.
Use mais os legumes e a maior quantidade de verde possível.
Faça canja com bardana,nabo, gengibre, salsinha, nirá e acrescente alguns brotos de alfafa ou feijão. Os germinados e brotados devem ser acrescidos após desligar o fogo.
Salsinha, coentro e cebolinha vão ajudar na digestão e aumentar os níveis de vitamina C e clorofila.
Utilize azeite de oliva extravirgem.
Após longos períodos de recuperação, troque a chupeta e a escova de dentes, jogando fora as bactérias e outros microorganismos oportunistas.
A alergia ás proteínas do leite de vaca é a alergia alimentar que mais acomete as crianças na primeira infância.
Costuma ocorrer nos menores de três anos, também com a sensibilização através do aleitamento materno, caso a mãe consuma alimentos lácteos ou derivados.
Cerca de 60% das crianças manifestam os primeiros sintomas de alergia logo após a primeira mamada.
Estudos apontam que as alergias alimentares são causadas principalmente pelas proteínas do leite de vaca, seguido do ovo, soja, amendoim, castanhas, peixes, frutos do mar e trigo.
Pelo menos 40 sintomas podem estar associados com reações alérgicas: cólica, vômito, diarréia (às vezes com sangue), urticária, asma, salivação intensa e engasgos que levam á pneumonia, sinusite, coceira, otites de repetição, tosse, espirro, anemia, baixo crescimento, rinite, dor de cabeça, inchaço nos lábios, na língua e na garganta e choque anafilático.
Fonte:
Guimarães, Nana. Guia de alimentação infantil- com dicas de cuidados para crianças especiais, 2003.
GAZOLA, Helen B. Alergia alimentar em crianças. São Paulo: Revista Nutrição em Pauta, V. 16, n. 90, 2008, p. 16 – 20.
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[…] Quando a criança adoece (sugestões de cuidados alimentares) […]
Obrigada pelas informação,sofro muito com o desconforto que meu filho tem desde quando nasceu,fiz exames e constatou alergia a esse grupo,trigo peixe amendoin,tive boas dicas aqui.Parabéns pelo trabalho.Patrica.
Olá, Patricia!
Boa sorte com seu bebê!!
[…] Quando a criança adoece […]
Me ajuda! Há 4 dias foi diagnosticado virose na minha de bebê de 11 meses, desde então, ela não quer comer, não aceita líquidos, somente chá de erva doce. Ela anda muito sonolenta, e ainda tem diarreia. Grata. Tatiana
Espero que esteja tudo bem com a sua bebê.
Quando o bebê apresenta esse quadro de saúde, o melhor é buscar o médico.
Um abraço